O nadador americano, Ryan Lochte, que mentiu sobre ter sido assaltado nas olimpíadas, contratou um gerenciador de crise para salvar sua imagem. Novo recorde do pleonasmo! Gerenciador de crise é um jeito mentiroso de dizer marketeiro. Marketing é um jeito mentiroso de dizer mentira. Ryan Lochte contratou um mentiroso melhor que ele para pintar sua cagada de ouro.
Bosta tem cheiro de bosta, cor de bosta, gosto de bosta. Pintar a bosta de ouro não muda a natureza da bosta. O problema é que não temos acesso a bosta de verdade, só temos acesso ao que dizem da bosta. A bosta que chega até nós, não é a bosta, é a fotografia da bosta. E a fotografia não é a fotografia, é photoshop.
Ryan Lochte contratou um operador de photoshop para deixar ele bem na foto. Ele tentou photoshopar sua cagada sozinho, mas descobriram as fotos originais. A merda veio a tona. Ryan Lochte no ventilador. Fato contra foto. Ryan Lochte precisou de help.
É triste ver que o apogeu da inteligência humana se resume a resolver cagadas pintando a bosta de ouro. E não me refiro apenas ao nadador americano. Ryan Lochte não é americano, é humano. O comportamento dele é meu, é seu, é nosso. Essa cagada nos representa.