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A experiência humana é um jogo com três fases. Cada fase se diferencia da outra pelo entendimento que você tem de si. Este livro trata de entender estas três fases chamadas de três montanhas. O que é explicado aqui não tem o propósito de gerar competição e comparação. O propósito desta explicação é dar uma visão geral do jogo para que você possa se situar nele. Cada um está na montanha que está por um motivo ímpar que só cada um pode compreender. Você não tem competência para compreender a jornada do outro. O outro não tem competência para compreender sua jornada. Mas você e o outro podem respeitar a jornada um do outro, seja ela como for.

(1) Primeiro a montanha existe.
(2) Depois a montanha não existe.
(3) Depois a montanha existe.

Montanha é metáfora. Então, interpretando, fica assim:

(1) Primeiro você é só humano.
(2) Depois você é só ser.
(3) Depois você é ser humano.

Colocando em termos de mentalidade:

(1) Mentalidade materialista.
(2) Mentalidade existencialista.
(3) Mentalidade universalista.

(1) Primeiro a montanha existe.
(2) Depois a montanha não existe.
(3) Depois a montanha existe.

(1) Primeiro você é só humano.
(2) Depois você é só ser.
(3) Depois você é ser humano.

Tanto o verso com a palavra “montanha”, como o verso com a palavra “humano”, usam o mesmo verbo: existir. Existir = ser. Eu sou = eu existo. A diferença entre existir e ser é que a afirmação “eu sou” é uma autoafirmação de existência. Mas por que o verbo existir é fundamental para o entendimento das três montanhas? Porque mudar de uma montanha para outra é justamente mudar de entendimento sobre o que é existir.

O que muda com o despertar da consciência não é sua existência, o que muda é seu entendimento sobre o que é existir, e consequentemente, sobre o que é você existir humano. Ao mudar de montanha, sua experiência humana permanece a mesma, permanece humana, porém, como você muda seu entendimento sobre sua própria existência, sua experiência humana passa a ser entendida diferente, de forma mais ampla.

A primeira montanha é a mentalidade materialista. É por onde você começa. É por onde todos começam. É também a mentalidade mais comum atualmente em nossa coletividade. Para a mentalidade materialista, só as coisas existem, o que não é coisa, não existe. A montanha existe porque é coisa, você também existe porque você é coisa.

Para a mentalidade materialista, existir é tempo. Ser = tempo. As coisas existem e deixam de existir por temporalidade. Nascer é começar a existir, morrer é deixar de existir. Então, na primeira montanha, você acredita que sua existência começa no nascimento e termina na morte. É por isso que aos olhos da mentalidade materialista você é SÓ humano.

O entendimento materialista ignora o Ser que você é. E por que ignora? Porque o Ser que você é, não é coisa nenhuma, embora seja o fabricante e o experimentador de todas as coisas que você experimenta. Só que isso é incompreensível na primeira montanha. Para a mentalidade materialista, é a matéria que cria a consciência, e o contrário é absurdo.

A segunda montanha é a mentalidade existencialista. É na segunda montanha que você perde o chão, pois é nela que você descobre que realidade é ilusão. Este entendimento surge naturalmente e inevitavelmente conforme você vai despertando para o ser que você é.

Para mentalidade existencialista, existir é espaço. Ser = espaço. Todas as coisas são ilusões temporais que acontecem no espaço que é você. A temporalidade mutante das coisas acontece na eternidade fixa do Ser que você é. Então, é na segunda montanha que você descobre que sua existência não tem começo, nem fim, que você é um Ser.

Para mentalidade existencialista, só o Ser existe, o que não é, não existe. A montanha não existe porque é coisa temporal, você, humano, também não existe, porque também é coisa temporal. A montanha é ilusão, você, humano, também é ilusão. Tudo é ilusão.

Para mentalidade existencialista você é só Ser, pois o olhar existencialista nega o humano que você está. E por que nega? Porque para mentalidade existencialista, Ser é apenas consciência, então, você é apenas observador da sua realidade e não criador dela. A mentalidade existencialista entende que tudo é ilusão, mas o fato que você é o criador da sua ilusão, e cocriador da ilusão coletiva, é inaceitável, é um absurdo.

A terceira montanha é a mentalidade universalista. Na primeira montanha você ignora o Ser que você é, na segunda montanha você descobre, mas nega o Humano que está. É na terceira montanha que finalmente você se entende como Ser Humano. Na mentalidade universalista a montanha volta a existir, porém, seu entendimento sobre existência, e consequentemente, sobre si mesmo, não é mais excludente, é complementar.

Para a mentalidade materialista, existir é tempo.
Para a mentalidade existencialista, existir é espaço.
Para a mentalidade universalista, existir é espaço-tempo.

Para a mentalidade materialista, você é só humano.
Para a mentalidade existencialista, você é só ser.
Para a mentalidade universalista, você é ser humano.

Na terceira montanha você abandona a dualidade, isto ou aquilo, ser ou humano, e assume a UNIdualidade, isto e aquilo, ser e humano. Na terceira montanha você sabe que a montanha existe e não existe, sabe que você é ser e humano. Você também entende que não é apenas observador da realidade, é também idealizador e realizador.

Mas a terceira montanha não é o fim da brincadeira, pelo contrário, é o começo. A terceira montanha é a ficha de inscrição para a prática da autociência. É a partir da terceira montanha que você mergulha de fato em sua experiência humana para descobri-la e manifestá-la de forma ímpar.

— Estou sofrendo com um negócio.
— Sim! Com o quê?
— Gosto da filosofia da não-dualidade, do silêncio, do esvaziamento da mente, e do não-desejar.
— Sim! E daí?
— Gosto também das coisas, do prazer, de realizar meus desejos, etc.
— Sim! E daí?
— Estou em conflito. Uma filosofia exclui a outra. Se puder me orientar, agradeço.
— Recomendo autoconhecimento.
— E como faço para me autoconhecer?
— Como você faz para conhecer o que quer que seja?
— Estudo.
— Exato! Está respondida sua pergunta?
— Não! Se o que existe é o vazio, como conhecer o vazio?
— Mas você não é só ser, você é ser humano.
— Isto é identificação com o ego.
— Este discurso de ego mais atrapalha do que ajuda. Não recomendo. Recomendo autoconhecimento.
— Mas autoconhecimento da mente? Do ego?
— É simples. Você é um ser humano, certo?
— Sim, certo.
— Autoconhecimento é você saber o que é isto que você é: ser humano.
— Como assim?
— Você sabe o que é ser humano?
— É simplesmente existir.
— Não. Existir é ser. Você é ser humano.
— Então, não sei.
— Exato! É por isto que está sofrendo, você é Sem Humano!
— Não entendi!
— Você é um ser humano que não sabe o que é ser humano, ou seja, Sem Humano.
— É uma metáfora?
— Sim! Metáfora para explicar porque fica difícil ser humano.
— O que é ser humano? Me explica.
— Que tal você mesmo se explicar?
— Como me explicar se não sei?
— Se você não sabe, o jeito é descobrir.
— Como descobrir?
— Praticando autociência e produzindo autoconhecimento.

Você não precisa vir-a-ser para ser. Você é, sempre, inevitavelmente. Não há nada que você possa fazer para deixar de ser. É isso que algumas escolas e mestres orientais de autoconhecimento buscam explicar. Esse ensinamento é verdadeiro, mas é incompleto e faz você jogar fora o bebê junto com a água suja do banho. O que falta nesses ensinamentos é a questão do SENDO.

Embora seja desnecessário vir-a-ser para ser, é imprescindível estar SENDO para estar SENDO. Imagine que você é um gato. Você não precisa vir-a-ser gato para ser gato, você é gato. Agora, imagine que você é um gato cacarejando. Você não deixa de ser gato porque está cacarejando, mas você cacarejando não está SENDO gato.

Você é único, impar, singular, diferente, mas vive SENDO igual. Você mia, late, cacareja, muge, pia, relincha, enfim, reza a cartilha da bicharada toda, menos sua própria. Por isso você sofre. Você é um ser não SENDO você, SENDO outro.

Iluminação existencial é despertar para o ser, mas você não é SÓ ser, você é ser humano. Ficar consciente do ser não é suficiente para viver bem, é preciso ficar consciente do funcionamento humano e pessoal também.

Você lê sobre iluminação, despertar da consciência, espiritualidade e chega a conclusão que está rolando uma festa para a qual não foi convidado. Você fica emputecido e quer entrar na festa de qualquer maneira. Faz meditação, reza, toma chá de bambu, tenta suborno, chantagem, lê tudo que tem para ler e ainda assim não chega nem na porta. Até que desiste e puft! Desperta a consciência. Atinge a iluminação. Então, um anjo vem conversar com você:

— Ufa! Iluminou! Até que enfim! Agora pode voltar!
— Como voltar! Dei um duro danado para chegar aqui. Tive que matar o materialismo dos cientistas e o catecismo dos religiosos.
— Sim. E daí?
— Agora sou um iluminado!
— Sim. E daí?
— Iluminados moram no paraíso, não é?
— O que você acha que vai fazer aqui no paraíso? Passar a eternidade tocando harpa e peidando nuvens? Pode voltar!
— Quer dizer que a gente chega na iluminação só para voltar.
— É por isso que os iluminados chamam a iluminação de vazio absoluto, não tem absolutamente nada para fazer aqui. Aliás, nem aqui tem.
— E a festa? Cadê a festa?
— Não tem festa!
— Mas falaram que tinha.
— Pegadiiiinha!

Não adianta ler sobre as três montanhas e tentar dar o passo maior que a mentalidade. Esteja você onde estiver, se quer avançar de uma mentalidade para outra, o jeito é admitir a mentalidade atual e caminhar na prática da autociência. Boa prática!

Música, para quem gosta, é companheira inseparável na jornada do autoconhecimento. Quando combinada com letras, ganha o título de canção, e daí que toca fundo na vitrola do peito.

Já tive muitas eurekas ouvindo letras de músicas e já ouvi muitas letras que confirmaram minhas eurekas. A música “There is a Mountain” é um desses casos de confirmação.

Depois do despertar existencial, não sei onde, quando, ou quem, sei que ouvi o ensinamento zen: “Primeiro há uma montanha, depois não há montanha, depois há.” Adoro a pedagogia zen, implicitamente óbvia. Então, fiquei com a montanha na cabeça.

Passado um tempo, navegando no YouTube, encontrei uma música chamada “There is a Mountain”. Dei play e booom! Caí de costas. A letra era a versão musicada do ensinamento da montanha. Se o ensinamento era bom falado, musicado ficou melhor ainda.

Segue a música:

PERGUNTAS

Despertar existencial é igual luz de geladeira. Toda vez que você abre a geladeira, a luz está acesa, não porque fica acesa o tempo todo, mas porque abrir a geladeira faz acender a luz. O mesmo acontece com o despertar existencial. Toda vez que você observa a observação, você fica consciente da consciência, não porque estava consciente o tempo todo, mas porque a observação da consciência deixa você consciente da consciência.

Não! O único autoconhecimento que você adquire com o despertar existencial é o autoconhecimento existencial. Você fica consciente da sua natureza existencial, só isso e nada além disso. O despertar existencial é existencial, não é psicológico, nem pessoal, logo, não produz nenhum autoconhecimento psicológico e pessoal. Para viver bem, você precisa descobrir como você funciona enquanto pessoa, para descobrir isso, você precisa praticar auto-observação psicológica e pessoal.

Tudo que surge, desaparece. Ser não surge, nem desaparece, ser existe. O que surge e desaparece não existe, acontece. Tudo que você experimenta e chama de realidade não existe, acontece, pois surge e desaparece. Observe que tudo surge e desaparece em um lugar. Esse lugar onde tudo surge e desaparece também surge e desaparece? Não! Esse lugar é permanente. Que lugar é esse? Esse lugar é você-ser, você-existência.

Não, isso é ficar consciente da consciência. Consciência é um dos três aspectos da sua natureza existencial. Você (ser) é uma unitrindade: existência, potência e consciência.

Despertar existencial é igual para todos os seres. Despertar psicológico é igual para todos os seres humanos. Despertar pessoal é diferente para cada um.

Só tem um equívoco existencial: o materialismo. Despertou do equívoco do materialismo, acabou o despertar existencial. Fim. The end.

Sim e não. Esse é o ponto!  Quando você-humano descobre que é ser, quem descobriu não foi você-humano, foi você-ser, pois você-humano não tem consciência. A consciência que você-humano aparenta ter, não pertence a você-humano, pertence a você-ser. Quem está em estado de ignorância não é você-humano, é você-ser, que acredita que é só-humano. Por isso, quando você-humano desperta, na verdade, quem despertou foi você-ser.

Não! Todo ser humano tem a capacidade inata de praticar auto-observação e despertar a consciência.

Sim! O esperto pensa que sabe, o desperto sabe que pensa.

Não! Você existe! Existir não é opcional, é existencial. Existir = ser. Nascer e existir não é a mesma coisa. A mentalidade materialista iguala nascer com existir. Existência existe. Existência não tem fim porque não tem começo. A morte é o fim de uma realidade e não da fábrica da realidade.

Espiritualidade é existencialidade.

É uma maneira de se referir a prática da auto-observação.

A 1ficina não usa a palavra “mente” porque é uma palavra de significados controversos que mais atrapalham do que ajudam. Por exemplo, gurus espiritualistas atribuem um significado a palavra mente muito diferente dos psicólogos. E assim por diante. Mas se você quer uma definição da 1ficina, eis aqui: mente é você. Um dos maiores equívocos sobre o conceito de mente é acreditar que você tem uma mente. Você não tem uma mente, você é uma mente.

Você-ser é nada. Nada é tudo que existe.

Primeiramente, muda sua noção de existência. Antes do despertar existencial, você vive acreditando que tudo no tempo e no espaço existe. Depois do despertar existencial, fica óbvio que tudo no tempo e no espaço não existe, acontece, o que existe é eterno e adimensional, existe além do tempo e do espaço. Isso muda sua noção de identidade. Se você existe, então, você é eterno e adimensional, existe além do tempo e do espaço. Isso muda um monte de coisas na sua mentalidade. Essas mudanças na sua mentalidade, muda seu jeito de viver. Mas sua experiência humana continua igual, não muda nada. Como diz o proverbio zen: “Antes da iluminação, cortar lenha e carregar água. Depois da iluminação, cortar lenha e carregar água.”

Fim da ignorância existencial. Entendimento melhor da realidade. Comecei a viver melhor. Entre outras coisas.

Essa necessidade de permanecer na consciência existencial o tempo todo é uma neurose espiritualista. Eu não tenho essa neurose, então, não faço nada. Passo a maior parte do tempo na mentalidade materialista, lidando com as situações do dia a dia, igual o mais ignorante dos seres humanos. A única diferença entre eu e o mais ignorante dos seres humanos, é que sei onde fica a porta de entrada para a consciência existencial. Então, quando preciso, eu atravesso a porta e entro.

Onde é lugar e lugar é mentalidade materialista. Lugar diz respeito a um corpo no espaço. Um carro, por exemplo, é um corpo e o lugar dele é um espaço chamado garagem. Quando você pergunta “onde fica a consciência?”, você está procurando uma garagem para estacionar a consciência, como se a consciência fosse uma coisa ou um fenômeno. Só que a consciência não está no espaço, a consciência é o espaço onde tudo está. Por isso é impossível localizar a consciência.

Sim, só que uma pessoa de mentalidade materialista também pode fazer a mesma pergunta e dar a mesma resposta: eu. A diferença é que o “eu” da pessoa de mentalidade materialista, é o corpo, e o “eu” da pessoa desperta, é o nada.

Existir não serve para nada. Não tem utilidade nenhuma. É absolutamente inútil. Existir é apenas a natureza dos seres. Seres existem. Só isso. Por que existem? Porque ser é existir.

Comece pelo que você diz que existe. Se para você cadeira existe, copo existe, planetas existem, você existe, etc, então, comece investigando a natureza disso que você diz que existe.

Porque a palavra “espirito” está degenerada. Os seres humanos deturparam completamente o entendimento da palavra espírito. E além de deturparem, terceirizaram o espírito. Espírito é o ser que todo ser humano é, porém, nenhum ser humano usa a palavra espírito dessa maneira. Essa degeneração da palavra espírito atrapalha o despertar da consciência. Então, para que os alunos não sejam prejudicados pela degeneração da palavra espírito, a 1ficina não usa a palavra espírito nem espiritualidade. Porém, o estudo do existencial é, sim, o estudo do espiritual.

Porque o despertar existencial faz sua busca espiritual entrar em colapso total. Sua busca espiritual fica sem sentido. Que sentido tem você buscar Deus quando você descobre que Deus é você? Para onde você vai evoluir se você não tem como sair de si? Que êxtase, que experiência transcendente você pode ter, se toda experiência é imanente?

Porque todo ser é igualmente um ser.

O primeiro motivo é que o existencial é o estudo do ser e o ser não é humano. Isso deixa você desorientado porque você ignora que é um ser humano, você acredita que é um humano ser. O segundo motivo é que sua mentalidade é materialista, então, você quer ser alguma coisa e o estudo existencial deixa óbvio que você-ser é nada.

Porque não se constrói uma casa começando pelo telhado. Começamos pelo alicerce até chegarmos no telhado. Existência, vivência e convivência. A convivência é o telhado. É no telhado que o bicho pega. É no telhado que a coletividade humana está em chamas. Apagar o fogo do telhado humano é urgente para que os seres humanos não se autodestruam. Por isso tem trabalhos que pulam o alicerce e vão direto para o telhado. São trabalhos de pronto socorro. Trabalhos de bombeiro, que visam apagar o fogo da má convivência. Tudo tem prós e contras. Ao meu ver, a opção de pular o existencial, tem mais contras do que prós. Melhor do que ficar curando os feridos, é acabar com a guerra. Por isso não pulo o alicerce existencial, mesmo que ninguém entenda.

Você tem visão. Se você coloca um óculos com a lente suja, você enxerga menos, mas sua visão continua a mesma. Se você retira a sujeira do óculos, você tem a sensação que sua visão aumentou, que expandiu, mas foi a sujeira que diminuiu. O mesmo com a ignorância e a consciência. Não existe expansão da consciência, o que existe é diminuição da ignorância. Por isso que iluminação é menos.

Primeiro, porque não é de entender, é de ficar consciente. Depois, porque quando aparece a palavra VOCÊ nos textos da 1ficina, significa Ser Humano, só que você lê Humano Ser. Até cair essa ficha, demoooora!

Quando você está jogando um jogo, mas está inconsciente que você é o jogador, a primeira coisa que você precisa fazer para começar a jogar bem, é ficar consciente que você é o jogador. A função do estudo existencial é promover o despertar existencial. A mentalidade materialista mantém você-ser em estado de ignorância sobre sua identidade existencial e sua identidade existencial é sua identidade de jogador.

São duas palavras diferentes para dizer a mesma coisa. Ser é sinônimo de espírito.

Produzir autoconhecimento existencial e possibilitar que você viva melhor.

Essa confusão faz surgir em você uma doença incurável com a qual você irá lutar até a morte. Que doença é essa? A vida. Tá espantado? Fica um minuto sem respirar para você ver o que acontece. Quem tenta te matar todos os dias não é a morte, é a vida. A morte é apenas o momento em que você perde e a vida ganha.

Você sempre faz o que quer. Até quando você faz o que diz que não quer, você está fazendo porque está decidindo fazer. O problema é que, por ignorância, você usa seu arbítrio contra sua unicidade. Isso é viver mal.

Esquecer e ignorar não são sinônimos. Esquecer é quando você não lembra, ignorar é quando você não sabe. Se você perder a memória, você esquecerá a cor da camisa da seleção brasileira. Se você ficar cego, você não verá mais a cor da camisa da seleção brasileira. Esquecer é uma questão de perda de memória, ignorar é uma questão de perda perceptiva. Consciência não é memória, é percepção, é saber. Atualmente você é uma consciência humanizada, ou seja, que sabe através dos parâmetros humanos. Esses parâmetros são os 5 sentidos e a percepção mental.

Não! Mentalidade e consciência não são sinônimos. Fazendo uma analogia da visão com a consciência e da mentalidade com o conhecimento, não importa quanto conhecimento você tem sobre o que você está vendo, sua visão continua a mesma. O mesmo com a consciência. Sua programação mental pode se alterar, mas você-consciência não se altera.

Exatamente a mesma vida humana que vive atualmente, porém, com melhor qualidade, devido ao autoconhecimento.

Ser é feito de existência.

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