Você, assim como todas as pessoas do planeta, deseja que o ser humano se aperfeiçoe, evolua, melhore. Você deseja que o ser humano seja mais saudável, tanto fisicamente como psicologicamente. Esse desejo é lugar-comum. Todos desejamos isso. E era isso que os nazistas alemães desejavam também quando promoveram o holocausto.
Surge então a pergunta: sendo que seu desejo, o desejo dos nazistas e de todas as pessoas do planeta são mesmo, melhorar o ser humano, por que o holocausto é um evento tão repugnante? A resposta é simples: porque os fins não justificam os meios.
Desejo é fim, finalidade, objetivo. O meio é a estratégia para atingir o objetivo. Seu objetivo de melhorar o ser humano é o mesmo objetivo dos alemães nazistas e de todas as pessoas do planeta. O que torna o holocausto repugnante não é o objetivo, é a estratégia.
A estratégia que os alemães nazistas usaram para melhorar o ser humano foi a aniquilação. E essa estratégia não é um privilégio nazista, todas as guerras, de todos os tempos que já houve no planeta, são a estratégia de aniquilação sendo colocada em prática.
Já faz mais de dois mil anos que o ser humano procura uma solução final para atingir o objetivo do auto melhoramento. Essa busca nunca terminou e nunca irá terminar, pois é da natureza do ser humano buscar o melhor. Contudo, o ser humano já deveria ter percebido que a causa do recorrente fracasso está na estratégia.
São duas as estratégias que o ser humano tem usado ao longo da história para atingir o objetivo do criar um mundo melhor: aniquilação e controle. Essas duas estratégias, além de violentas, funcionam apenas parcial e temporariamente, não são capazes de instalar uma solução final.
Escrevo esse livro para explicar qual é a solução final e como instaurá-la. A solução final é uma solução muito simples e não requer nenhuma ação física, apenas consciencial. Claro que diversos tipos de ações físicas se tornam decorrentes da ação consciencial, porém, a solução final não consiste atuar sobre o efeito e sim sobre a causa.
Boa leitura!
A inspiração para o título do livro veio desse filme. Conta a história de uma conferência nazista realizada para colocar em prática a solução final para a questão dos judeus. Recomendo assistir. Só clicar. Tem em stream no Amazon Prime também.
Imagine dois cegos jogando ping-pong. Qual é a qualidade de um jogo assim? É péssima! Horrível! Tenebrosa! E por quê? Porque os jogadores estão em estado de ignorância. O mesmo acontece com a convivência humana. O problema da sociedade não é o capitalismo, nem o comunismo, nem a criminalidade, nem a corrupção, nem nada disso. O problema da sociedade é o estado de ignorância dos sócios.
Assim como todos os problemas em um jogo de ping-pong entre cegos são decorrentes da falta de visão dos cegos, todos os problemas sociais são decorrentes do estado de ignorância dos seres humanos sobre si, sobre o que é ser humano.
Logo, a solução final para todos os problemas sociais é sair do estado de ignorância. Ou seja, despertar a consciência. É por isso que todos os seres despertos se tornam mestres, gurus, professores e não políticos. Eles sabem que a sociedade é uma coletividade de sócios e que para mudar o comportamento coletivo é preciso despertar a consciência dos indivíduos.
Imagine uma sociedade de budas e cristos. Você acha que numa sociedade assim seria possível existir escravidão, guerras, injustiça social, discriminação, revólveres, bombas atômicas e câmaras de gás? Você acha que numa sociedade assim alguém acreditaria na aniquilação e no controle como estratégias de bem viver?
O problema fundamental é a ignorância. A causa de todo mal viver é a ignorância. Por isso, a solução final é o despertar da consciência, amplo e irrestrito. Despertar existencial, psicológico e pessoal.
Só que o adormecimento atual do ser humano é muito profundo. Então, não é qualquer despertador que irá despertá-lo. E também não é tudo de uma vez. O que farei a partir de agora é ajudá-lo a despertar um pouquinho para como você cria e perpetua o problema que deseja tanto que acabe: a má convivência.
Pense sobre isso até ficar óbvio.
Pense sobre isso até ficar óbvio.
Pense sobre isso até ficar óbvio.
Pense sobre isso até ficar óbvio.
Acreditar na aniquilação como solução para o bem-estar social é o mesmo que acreditar em curar uma doença matando o doente.
Essa foi a lógica usada pelos nazistas no holocausto. Os alemães se auto proclamaram seres humanos superiores (padrão de saúde) e todo ser humano não-alemão foi considerado inferior (doente) e deveria ser aniquilado.
Aniquilação não produz bem-estar entre os sócios da sociedade, produz a morte de uma parcela dos sócios. E a parcela sobrevivente, usando a mesma lógica, irá se subdividir e aniquilar a outra parcela. E assim por diante. Até que vire uma sociedade de um único sócio. Até que o vencedor fique só!
Você pode pensar: “Mas eu nunca matei ninguém!”. Será? Quando você discrimina alguém, por exemplo, o que você está fazendo? Não está colocando o outro numa câmara de gás? Quando você difama o outro, não está metralhando a reputação do outro?
Aniquilação não é só física! Aniquilação não é só meter uma bala na cabeça do outro ou jogar uma bomba. Exclusão social também é aniquilação. Todos os seres humanos pertencem à sociedade humana. Todos são sócios. Exclusão social é a tentativa de eliminar um sócio da sociedade.
Pense nisso e pense na primeira conscientização: “Se você não faz parte da solução, você faz parte do problema”. De que lado você está? É desse lado que quer permanecer?
TROPA DE ELITE 1 – Capitão Nascimento acredita que a culpa é dos infratores da lei e aponta sua arma para os bandidos: “Bandido bom é bandido morto”.
TROPA DE ELITE 2 – Capitão Nascimento acredita que o buraco é mais em cima e aponta sua arma para os policiais: “Policial bom é policial morto”.
TROPA DE ELITE 3 – Capitão Nascimento acredita que o buraco é mais em cima ainda e aponta sua arma para os políticos: “Político bom é político morto”.
TROPA DE ELITE 4 – Capitão Nascimento descobre que toda vez que mata um surge outro e aponta sua arma para todos os seres humanos: “Ser humano bom é ser humano morto”. Capitão Nascimento mata todos os seres humanos e não há mais infração, nem roubo, nem tráfico de drogas, nem corrupção, nem crime. Nada. Só caveiras.
Missão dada é missão cumprida!
Para simplificar o entendimento, imagine uma sociedade feita por apenas dois sócios: eu e você. Sendo que vivemos em interdependência, em algum momento posso precisar da sua colaboração ou você pode precisar da minha.
Quando você precisar da minha colaboração, você pode me pedir e eu ficarei feliz em colaborar com você se eu quiser. Quando eu precisar da sua colaboração, posso te pedir e você ficará feliz em colaborar comigo se você quiser.
Agora, suponhamos que eu queira que você colabore comigo mesmo contra sua vontade. Ou vice-versa. Suponhamos que você queira que eu colabore com você mesmo contra minha vontade. O que precisaremos fazer um com o outro para evitar a recusa? Precisaremos executar alguma estratégia de controle, caso contrário, cada um fará o que quer.
Eis o objetivo do controle: obrigar o outro a fazer o que não quer. Independente de qual estratégia de controle é usada, o objetivo é sempre esse.
Mas como uma pessoa se sente quando é obrigada a fazer o que não quer. Como você se sente quando é obrigado a fazer o que não quer? Sente bem ou mal? Alegre ou triste? Feliz ou infeliz? Beneficiado ou prejudicado?
Por isso que acreditar no controle como solução para o bem-estar social é um tiro no pé. Controle não produz bem-estar entre os sócios, produz revolta, mágoa, neurose, estresse, vingança, depressão, ansiedade, pânico, etc.
Obrigar o outro agir contra a própria vontade é violência, é abuso, é estupro da individualidade. Contudo, assim caminha a humanidade. Milhões de anos vividos, desde a pré-história, e a única evolução humana foi o aprimoramento das estratégias de controle.
Pense nisso e pense na primeira conscientização: “Se você não faz parte da solução, você faz parte do problema”. De que lado você está? É desse lado que quer permanecer?
Pense sobre isso até ficar óbvio.
Quando você vai à escola iniciar o processo de alfabetização, você não começa lendo um livro, você começa aprendendo o ABC, depois aprende a ler e escrever palavras, depois frases, por fim se torna capaz de ler muitos livros.
O mesmo acontece com isso que você chama de família. Atualmente você está vivendo uma experiência humana, mas você é um ser universal, então, sua família é o universo, é a coletividade dos seres.
Só que você não tem consciência disso. Você ainda está aprendendo o ABC da universalidade. Sua família sanguínea é sua cartilha de introdução à universalidade. É através dela que você dá os primeiros passos para fora do egoísmo menor (eu) e para dentro do egoísmo maior (nós).
O passo seguinte nessa aprendizagem é ficar consciente que todo ser humano é seu irmão, parte integrante da sua família humana. Essa é a quinta conscientização para solução final. Essa é a conscientização que o cristianismo tenta trazer ao mundo.
Claro que somos diferentes. Mas o que nos une é maior do que o que nos separa. E mais! O que nos une nos torna inseparáveis. Por isso aniquilação e controle são o problema e não a solução.
Aniquilação é você assassinando seus familiares. Controle é você estuprando seus familiares. Você pode pintar essa bosta de ouro. Pode fingir que não é assim. Mas é exatamente assim.
Pense nisso e pense na primeira conscientização: “Se você não faz parte da solução, você faz parte do problema”. De que lado você está? É desse lado que quer permanecer?
Que o meu egoísmo seja tanto, que abrace o universo inteiro.
Que o meu egoísmo seja santo, santo e verdadeiro.
Se o que eu quero é o que você quer, então, qual é o problema?
Se eu não quero o que você não quer também porque o dilema?
Você fere e mata, eu ofendo, você bate, eu revido.
mas eu juro que eu não entendo qual é o sentido.
Eu sou com você
você é comigo
Sou um com você
você é comigo
Que o meu egoísmo seja tanto, que abrace o que não tem fim.
Que o meu egoísmo seja, portanto o melhor que há em mim.
Se o que eu quero é o que você quer, então, qual é o problema?
Se eu não quero o que você não quer também porque o dilema?
Você fere e mata, eu ofendo, você bate, eu revido.
mas eu juro que eu não entendo qual é o sentido.
Se o que nos une é maior que coroa ou cara
E um mais um é sempre igual a nós
O que nos separa?
Eu sou com você
você é comigo
Sou um com você
você é comigo
Pense sobre isso até ficar óbvio.
Pense sobre isso até ficar óbvio.
Eram quatro pessoas: Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um e Ninguém. Havia um trabalho a ser feito. Todo Mundo tinha esperança que Alguém faria. Qualquer Um podia fazer. Mas Ninguém fez. Todo mundo ficou esperando Qualquer Um fazer. Terminou Todo Mundo culpando Alguém porque Ninguém fez o que Qualquer Um podia ter feito.
Eu aqui, você lá
E o muro de Berlin
Muralha de Pequim
Você lá, eu aqui
Guerra do vietnã
Negros e cluclusclã
A vida não tem muro nem parede
Mesmo que o mundo insista em dividir
Em raça, credo, sexo, joio e trigo
E nos fazer inimigos
Vamos dançar
Pra ficar odara!
Vamos dançar
Até a noite ficar clara
Vamos brilhar
Igual vagalume
Pois o que nos une
É maior do que
O que nos separa