Seu eu-presente condena seu eu-passado pelos erros que ele cometeu. Só que o eu-passado não sabia o que o eu-presente sabe, então, não tinha como fazer diferente. A prática do perdão nesse caso, é a mesma do perdão para com o outro. Você deve colocar o eu-presente para calçar os sapatos do eu-passado. O eu-presente que condena o eu-passado geralmente é adulto. E o eu-passado era só uma criança que na época não sabia nada de nada, mas era cobrado em fazer tudo certo, e um certo que desconhecia, até porque, o tal do certo, era só uma norma que não estava escrita em lugar nenhum e mudava de um adulto para o outro.