Me diga algo que você não sabe! Qualquer coisa! Vamos supor que você não sabe meu nome. Ótimo! Sendo assim, me diga:
— Como você sabe que não sabe meu nome?
EUrekaaaaa? Percebe que até para não saber algo é preciso ter a capacidade de saber, é preciso consciência. É por isso que quando o cientista respondeu “A consciência faz parte das coisas que ainda não sabemos”, ele estava fazendo o mesmo que na declaração “eu sou mudo”. O cientista só é capaz de saber que não sabe porque ele é um ser consciente. E sendo um ser consciente, a resposta para a pergunta “o que é consciência?” é o oposto do que ele respondeu.
É óbvio que o cientista sabe o que é consciência. Consciência é saber. Consciência é o que está possibilitando ele dizer que não sabe o que é consciência. Caso contrário, ele não teria como saber que não -sabe. Nem ele, nem você, nem nenhum ser do universo.
O problema é que o cientista, assim como todos os seres humanos, confundem saber com raciocínio. O que o cientista quis dizer quando disse “a consciência faz parte das coisas que ainda NÃO SABEMOS”, é que “a consciência faz parte das coisas que ainda NÃO ENTENDEMOS”.
Aqui tem uma boa notícia e uma má notícia. A má notícia é que jamais iremos entender. É impossível entender a consciência porque é a consciência que sabe do pensamento e não o pensamento que sabe da consciência. A boa notícia é que basta entender isso e você já está imediatamente entendendo o que é consciência.
Consciência é saber. Simples assim! Óbvio assim! Irrefutável assim! Inegável assim! Exatamente assim! Sem sombra de dúvida!