O guru indiano, conhecido como Osho, era famoso por ter 93 carros Rolls-Royce. O Rolls-Royce é um dos carros mais caros do mundo, custa em torno de um milhão de dólares. Como ele conseguiu esses carros? Ganhou de presente de seus alunos milionários. Por que os alunos lhe deram presentes tão caros? Porque receberam algo mais valioso em troca. Mas o que pode ser mais valioso que um milhão de dólares? A resposta é: espiritualidade.
Você, assim como a esmagadora maioria dos seres humanos, acredita que felicidade é ser rico. Sendo que você vive na miséria, ou muito próximo dela, isso não é de se espantar. Mas comportamentos como dos alunos ricos do Osho demonstram que isso é um equívoco. Se riqueza fosse mesmo sinônimo de felicidade, os alunos do Osho sequer seriam seus alunos e pessoas ricas jamais sofreriam de depressão.
Você acredita que felicidade é ter. E não me refiro apenas a ter coisas, me refiro a tudo que você pode ter. Você acredita que felicidade é ter razão, ter fama, ter diploma, ter prazer, ter importância, ter curtidas, etc. Mas se felicidade fosse ter, por que você não é feliz com o que tem? Por que sempre quer ter mais? Por que não é feliz com 10 curtidas? Por que precisa ter um milhão? A resposta é porque felicidade não é ter, é ser.
Imagine que você coloque uma foto falsa no seu perfil. Você recebe um milhão de curtidas dizendo que você é lindo. Que felicidade tem em receber um milhão de curtidas assim? Nenhuma! Por que não? Porque a pessoa na foto não é você.
Espiritualidade é ser. Quando você troca o ser pelo ter, joga fora a única coisa que tem de verdade: você (ser). É por isso que o rico procura o monge, mas o monge não procura o rico. O monge não tem nada, mas é feliz. O rico tem tudo, mas é infeliz. O rico quer ter o que o monge tem, mas que o dinheiro não consegue comprar. Osho ajudou seus alunos a perceberem isso e em retribuição lhe deram 93 símbolos do que descobriram.