“Por que é minha culpa se não é decisão minha?”, você pensa. Ora, claro que é decisão sua! O que acontece é que você desconsidera as decisões anteriores que te levaram a experiência presente. Por exemplo, você decide fazer uma viagem. Você decide não dirigir. Você decide comprar uma passagem e ir de ônibus. O motorista dorme ao volante, bate o ônibus e você quebra a perna. O que você faz?
(A) Assume sua culpa pela perna quebrada, uma vez que foi você que decidiu viajar de ônibus.
(B) Desconsidera sua decisão em viajar de ônibus e coloca toda a culpa no motorista que dormiu ao volante.
Esclareceu?
Todo mundo sabe
É senso comum
Você ignorou
A regra número um
Com a mão a gente cava
A própria sepultura
E depois a gente jura
Que a culpa é alheia
Mas cada um colhe o que semeia
Inconveniente verdade
Você plantou vento
Por isso colheu tempestade