Jogo da copa do mundo de 1994, sala cheia, refrigerante e pipoca. Todos de olhos vidrados na seleção brasileira e um maluco sentado de costas para televisão em protesto contra o ópio do povo. Quem é esse maluco? O maluco sou eu.
“Acorda gente! É tudo ilusão! É tudo maya! Vocês estão em sono profundo!”, eu dizia, fanático e iluminado pela leitura de meia dúzia de livros espiritualistas.