A todo instante você está optando pelo que acredita ser a melhor opção. Quando opta e sofre, você entende que optou mal e muda de opção. Só que você continua sofrendo com a nova opção. Então, você muda de opção. Só que você continua sofrendo com a nova opção. Então, você muda de opção. Só que você continua sofrendo com a nova opção. Então, você muda de opção. E assim por diante, num replay que dura sua vida inteira. Isso acontece porque não adianta você mudar de opção dentro do cardápio do outroísmo, você deve mudar de cardápio.
Você pode dividir todas as suas opções em dois tipos de opções, dois cardápios. Cardápio do outroísmo e cardápio da liberdade. Opções outroístas são aquelas baseadas na crença de que os outros têm obrigação de satisfazer suas expectativas (outroísmo impositivo) e na crença de que você tem obrigação de satisfazer as expectativas dos outros (outroísmo submisso). Opções libertadoras são o oposto. Opções libertadoras são aquelas baseadas no fato de que os outros não têm obrigação de satisfazer suas expectativas (liberdade coletiva) e no fato de que você não tem obrigação de satisfazer as expectativas dos outros (liberdade pessoal).
Quando você estiver vivendo mal, observe qual dos dois cardápios você está usando para optar: cardápio outroísta ou cardápio da liberdade. Quanto mais observar, mais irá perceber que está optando dentro do cardápio do outroísmo. Assim como qualquer opção dentro do cardápio do outroísmo resulta em viver mal, qualquer opção dentro do cardápio da liberdade resulta em viver bem. Então, quando estiver vivendo mal, para viver bem, ao invés de mudar de opção, mude de cardápio.