Essa história de Sooner é ilustrativa do funcionamento do outroísmo submisso. Outroísmo submisso é autonegação. O passarinho de estimação de Sooner simboliza sua unicidade. Sooner apedreja seu querido passarinho para conquistar o afeto dos seus colegas de escola. Você faz exatamente o mesmo quando opta por viver no outroísmo submisso. Você nega sua unicidade. Você finge gostar do que não gosta. Finge concordar com o que não concorda. Finge achar importante o que considera irrelevante e etc. Enfim, autonegação é tacar pedra em si mesmo.
No livro intitulado “Antes de partir: os 5 principais arrependimentos que as pessoas têm antes de morrer”, o arrependimento mais frequente é: “Gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim”. Em outras palavras, o maior equívoco que as pessoas cometem na vida é viver em autonegação. Mas elas só se conscientizam disso quando estão prestes a morrer, quando não há mais tempo de mudar de opção, quando já mataram seus passarinhos.
Se você não está prestes a morrer. Se ainda dá tempo de salvar seu passarinho. Faço votos de que não desperdice mais nenhum segundo da sua vida optando pela autonegação. Se quiser a ajuda da 1ficina para ficar ainda mais consciente sobre essa tragédia, disponha.