A todo instante você pensa em opções e eu te digo se são desejáveis ou indesejáveis. A todo instante estou te dizendo qual é a opção feliz. Só que eu não te digo qual é a opção feliz de fato, eu te digo qual é teoricamente a opção feliz. Quando você opta por uma opção, você ainda não está experimentando a opção optada, está experimentando uma hipótese.
Por exemplo, quando você opta por uma profissão, você ainda não está trabalhando na profissão optada. Quando você decide namorar ou casar, você ainda não está experimentando o relacionamento. Quando você pede algo no cardápio do restaurante, você ainda não está comendo o prato que pediu.
Optar antecede o experimentar. Então, muitas vezes, o que você pensa que é a realidade de uma opção, não é. Na prática a teoria pode ser outra. A realidade sempre é mais detalhada e cheia de implicações do que você consegue pensar.
Mas enfim, é aí que eu apareço novamente. Além de dedo duro do desejo, também sou a voz do errou. Sou eu que te digo se você acertou ou errou na sua escolha. Quando você erra na realização do seu desejo, eu apareço e fico falando em sofrimentês que você errou, até você entender e mudar de opção. Quando você acerta, eu não digo nada, quem diz é a felicidade.