Existe na cultura humana uma ciência que estuda o comportamento espacial da realidade. Essa ciência se chama física. Porém, ainda não existe na cultura humana uma ciência que estude o comportamento temporal da realidade. A física até tenta entender o tempo, mas fracassa miseravelmente, porque não compreende que a realidade é virtual, imanente ao ser e produto da interface humana. O tempo é um completo desconhecido da física. O livro Tic Tac é um minúsculo começo na descoberta da natureza do tempo e no nascimento de uma nova ciência: a ciência da criação.
Dito isso, vou te contar uma experiência minha. O videogame que existia na minha época de criança se chamava Atari. O controle do Atari tinha apenas um botão. Quando cresci, parei de jogar videogame. Eu sabia que os video games estavam evoluindo, mas não tinha mais interesse em ficar o dia inteiro em frente uma televisão. Quando fiquei adulto, numa dessas festas de natal, fui jogar videogame com um primo que era bem jovenzinho. Quando ele colocou o controle do video game na minha mão, vi que tinha um monte de botões e eu não fazia ideia de como usá-los. Ele me explicou diversas vezes, mas ainda assim, não conseguia manusear o controle. Fazia tudo errado e morria rapidamente.
Por que contei essa história? Porque você é um jogador jogando o videogame da auto-realização humana. Seu arbítrio é o controle que você está usando para jogar esse videogame. Só que você ignora como funciona esse controle. Por isso, por mais que você queira ganhar o jogo (viver em autorrealização), você não consegue. Você precisa aprender a usar o arbítrio para viver bem e ganhar o jogo. O livro Tic Tac também tem a finalidade de lhe ajudar a entender como funciona o arbítrio.