Quando o outro faz algo que você odeia, você odeia o outro. Seja esse outro sua esposa, sua amante, seu marido, sua mãe, Romeu, Julieta, Cinderela, Jesus Cristo, Buda, Papa, Espírito Santo ou até mesmo Deus encarnado. Não importa! Quando o outro faz algo que você odeia, você odeia o outro. Odeia imediatamente, profundamente e inevitavelmente.
Quando o outro te dá o que você quer, a teta, a chupeta, o orgasmo, o afeto, a razão, o bembem, o bombom, etc, você ama o outro com devoção eterna. Claro! Eterna até a próxima dor que o outro lhe causar.
Eis como funciona a fidelidade: todo ser é fiel ao amor, só e sempre, nunca ao amado.