FÁBULA DAS EMOÇÕES

28/03/2020 by in category Práticas with 0 and 0

01 (EMOÇÃO)

Escolha uma emoção desagradável para seu personagem.
Por exemplo: Ânsia, Medo, Mágoa, Tristeza, Nojo, Raiva.

texto base e exemplo

Texto base: (EMOÇÃO).

Exemplo: (ânsia).

02 (NOME)

Dê um nome ao seu personagem que faça você lembrar da emoção.

texto base e exemplo

Texto base: (NOME) está com (EMOÇÃO).

Exemplo: (Raquel) está com (ânsia).

03 (NATUREZA)

Dê uma natureza ao seu personagem. Opte por uma natureza que represente a emoção.

texto base e exemplo

Texto base: (NOME) é um (NATUREZA) que está com (EMOÇÃO).

Exemplo: (Raquel) é uma (lagarta) que está com (ânsia).

04 (OBJETO)

Seu personagem sente esta emoção em relação a quem ou o que?

texto base e exemplo

Texto base: (NOME) é um (NATUREZA) que sente (EMOÇÃO) toda vez que pensa que (OBJETO).

Exemplo: (Raquel) é uma (lagarta) que sente (ânsia) toda vez que pensa (na morte).

05 (CRENÇA)

O que seu personagem pensa sobre o objeto que faz ele sentir a emoção que sente?

texto base e exemplo

Texto base: (NOME) acha que (CRENÇA).

Exemplo: (Raquel) acha que (a morte é o fim da vida).

06 (OBJETIVO)

O que seu personagem quer?

texto base e exemplo

Texto base: (NOME) quer (OBJETIVO).

Exemplo: (Raquel) quer (viver).

07 (IMPEDIMENTO)

O que está impedindo seu personagem de realizar o objetivo?

texto base e exemplo

Texto base: Só que (IMPEDIMENTO).

Exemplo: Só que (todo dia Raquel corre risco de vida).

08 (SENTIMENTO)

Crie uma metáfora para o sentimento do seu personagem.

texto base e exemplo

Texto base: (NOME) se sente (SENTIMENTO).

Exemplo: (Raquel) se sente (andando no meio de um tiroteio).

09 (ESTRATÉGIA)

Descreva o que seu personagem tem feito para realizar seu objetivo.

texto base e exemplo

Texto base: A estratégia que (NOME) tem usado para (OBJETIVO) é (ESTRATÉGIA).

Exemplo: A estratégia que (Raquel) tem usado para realizar seu objetivo de (viver) é (se esconder da morte dentro de um casulo).

10 (NOME ESTRATÉGIA)

Crie um nome ou apelido para a estratégia do seu personagem.

texto base e exemplo

Texto base: (NOME ESTRATÉGIA)

Exemplo: Estratégia do casulo.

11 (RESULTADO)

A estratégia do seu personagem: funciona ou não funciona?

texto base e exemplo

Texto base: É evidente que a (NOME ESTRATÉGIA) (RESULTADO)

Exemplo: É evidente que a (estratégia do casulo) (não funciona)

12 (EVIDÊNCIA)

Descreva porque a estratégia do seu personagem não funciona.

texto base e exemplo

Texto base: pois (EVIDÊNCIA).

Exemplo: pois (Raquel continua correndo risco de vida mesmo dentro do casulo).

13 (BENEFÍCIO)

Descreva o benefício que seu personagem tem ao usar a estratégia atual.

texto base e exemplo

Texto base: Mas (NOME) permanece usando a (NOME ESTRATÉGIA) porque (BENEFÍCIO).

Exemplo: Mas (Raquel) permanece usando a (estratégia do casulo) porque isto lhe faz se sentir (segura).

14 (PREJUÍZO)

Descreva o prejuízo que seu personagem tem ao usar a estratégia atual.

texto base e exemplo

Texto base: O que (NOME) não gosta na (NOME ESTRATÉGIA) é (PREJUÍZO).

Exemplo: O que (Raquel) não gosta na (estratégia do casulo) é (a falta de vida dentro do casulo).

15 (EXEMPLOS)

Exemplifique o prejuízo que seu personagem tem ao usar a estratégia atual.

texto base e exemplo

Texto base: (EXEMPLOS).

Exemplo: Por exemplo, (Raquel não sai de casa, não tem amigos, não vai ao clube, não se diverte, não faz nada).

16 (RESULTADO)

Descreva o resultado da opção do seu personagem.

texto base e exemplo

Texto base: Ou seja, por acreditar que (CRENÇA) e usar a (ESTRATÉGIA) para (OBJETIVO) (NOME) tem se (RESULTADO)

Exemplo: Ou seja, por acreditar que (a morte é o fim da vida) e usar a (estratégia do casulo) para (viver), (Raquel) tem se (proibido de viver)

17 (ARBÍTRIO)

Seu personagem opta por mudar/manter essa história?

texto base e exemplo

Texto base: Sendo assim, (NOME) está decidida a (ARBÍTRIO) sua história.

Exemplo: Sendo assim, (Raquel) está decidida a (mudar) sua história.

18 (ÓBVIO)

Qual é o óbvio que seu personagem deve usar para perceber que a crença dele é equivocada?

texto base e exemplo

Texto base: (NOME) percebeu que está equivocada, que (ÓBVIO).

Exemplo: (Raquel) percebeu que está equivocada, que (a morte é a renovadora da vida).

19 (LIBERDADE)

O que seu personagem proíbe no outro? O que seu personagem proíbe em si mesmo?

texto base e exemplo

Texto base: E percebeu também que sua estratégia é de proibição. Então, para mudar sua história, a partir de agora, (NOME) vai praticar dar liberdade a (OBJETO) de (OUTRORIZAÇÃO) e a si mesmo de (AUTORIZAÇÃO).

Exemplo: E percebeu também que sua estratégia é de proibição. Então, para mudar sua história, a partir de agora, (Raquel) vai praticar dar liberdade a (morte) de (matar) e si mesma de (viver).

20 (TÍTULO)

Junte tudo que escreveu num só texto e dê um título para sua história.

exemplo

VIVER E DEIXAR MORRER

(Raquel) é uma (lagarta) que está com (ânsia). (Raquel) sente (ânsia) toda vez que pensa (na morte). (Raquel) acha que (a morte é o fim da vida). (Raquel) quer (viver). Só que (todo dia Raquel corre risco de vida). (Raquel) se sente (andando no meio de um tiroteio). A estratégia que (Raquel) tem usado para realizar seu objetivo de (viver) é (se esconder da morte dentro de um casulo). É evidente que a (estratégia do casulo) (não funciona), pois (Raquel continua correndo risco de vida mesmo dentro do casulo). Mas (Raquel) permanece usando a (estratégia do casulo) porque isto lhe faz se sentir (segura). O que (Raquel) não gosta na (estratégia do casulo) é (a falta de vida dentro do casulo). Por exemplo, (Raquel não sai de casa, não tem amigos, não vai ao clube, não se diverte, não faz nada). Ou seja, por acreditar que (a morte é o fim da vida) e usar a (estratégia do casulo) para (viver), (Raquel) tem se (proibido de viver). (Raquel) está decidida a (mudar) sua história. (Raquel) percebeu que está equivocada, que (a morte é a renovadora da vida). E percebeu também que sua estratégia é de proibição. Então, para mudar sua história, a partir de agora, (Raquel) vai praticar dar liberdade a (morte) de (matar) e si mesma de (viver).

TURMA DO MORANGO | 30/01/2017

LUTA DO MORANGO – Rocky Balboa é um boxeador que sente desânimo quando pensa na morte do seu pai. Rocky acha que continuar lutando para viver não faz sentido já que a morte irá inevitavelmente ganhar dele no último round. Rocky quer motivação para continuar lutando (vivendo). Só que a inevitabilidade da morte lhe desanima completamente. Rocky se sente nocauteado. A estratégia que Rocky tem usado para se motivar a continuar lutando (vivendo), é ficar caído no chão, nocauteado, deprimido. É evidente que a estratégia da depressão não funciona, pois depressão é ausência de motivação. Mas Rocky continua usando a estratégia da depressão, pois é mais fácil ficar caído no chão do que se levantar, é mais fácil morrer do que viver. O que Rocky não gosta na estratégia da depressão é que ele não vive mais. Por exemplo, Rocky passa o tempo todo pensando assim: “Para que fazer qualquer coisas, para que procurar um novo emprego, para que ser feliz se tudo acaba, se vou morrer igual meu pai”. Ou seja, por acreditar que (continuar lutando para viver não faz sentido já que a morte irá inevitavelmente ganhar dele no último round) e usar a (estratégia da depressão) para (se motivar a continuar vivendo), (Rocky) virou um morto vivo. (Rocky) está decidido a mudar sua história. (Rocky) percebeu que está equivocado, que (a INEVITABILIDADE da morte não retira o prazer e a satisfação dele poder fazer e realizar o que ele deseja enquanto está vivo). Então, para mudar sua história, a partir de agora, (Rocky Balboa) vai praticar dar liberdade a (morte e tudo mais no funcionamento da brincadeira de ser humano) de (ser mecanicamente imutável e inevitável) e a si mesma de (brincar com o que lhe dá alegria, prazer, sentido, amor, satisfação e bem estar).

Al é uma serpente que sente medo toda vez que pensa em mudar de relacionamento, de amigos, de emprego e de lugar. Al pensa que mudar de relacionamento, de amigos, de emprego e de lugar pode deixá-lo solitário. Al quer fazer as mudanças necessárias. Só que Al não faz. Al se sente uma mola encolhida. A estratégia que Al tem usado para fazer as mudanças necessárias é esperar que as coisas mudem por si mesmas, que é esperar por um milagre. É evidente que esperar por um milagre não funciona. Pois ninguém muda só porquê Al quer. Mas Al continua usando a estratégia de esperar por um milagre porquê ainda acha que as pessoas ao seu redor vão querer seguir seu exemplo de querer melhorar a si mesmo. O que Al não gosta na estratégia de esperar por um milagre é que tudo que ele consegue com isso é coloborar para manter tudo que ele deseja mudar. Por exemplo, seu patrão continuam só pensando em dinheiro, sua esposa continua só pensando em cuidar de sua aparência, seus amigos continuam só querendo saber de futebol e seu lugar não melhora em nada. Por acreditar que mudar vai deixa-lo solitário e usar a estratégia de esperar por um milagre para realizar as mudanças, Al só tem colaborado para manter tudo na mesma. Al está decidido a mudar sua história. Al percebeu que está equivocado, que todas as suas suposições, como por exemplo a suposição de que “mudar de relacionamento, de amigos e de emprego irá deixá-lo solitário”, são apenas suposições de possibilidades, não são fatos e nem a única possibilidade. E percebeu também que sua estratégia é de proibição. Então, para mudar sua história, a partir de agora, Al vai praticar dar liberdade aos outros de permanecerem na inércia, fazendo a mesma coisa, e a si mesmo de ter iniciativa e mudar.

Namastê é um serumano que sente angústia toda vez que pensa que a realidade é só isso e só essa. Namastê acha que não, acha que existem outras realidades, com outros seres, em outras dimensões. Namastê quer ter comprovação de que tudo que acredita é verdade. Só que Namastê não tem comprovação. Namastê se sente faminto por comprovação. A estratégia que Namastê tem usado para comprovar suas crenças e saciar sua fome de comprovação é o conhecimento. É evidente que a estratégia do conhecimento não funciona, pois a fome de comprovação persiste. Mas Namastê permanece usando a estratégia do conhecimento porque é mais fácil e ele tem preguiça de praticar autoconhecimento. O que Namastê não gosta na estratégia do conhecimento e que a fome por comprovação só aumenta, lhe consumindo fisicamente e mentalmente. Por exemplo, Namastê teve uma crise de pânico e depressão em 2016 que o deixou de licença durante 4 meses, abalado por mais de 6 meses, e o levou a tomar remédios psiquiátricos fortes. Ou seja, por acreditar que existem outras realidades, com outros seres, em outras dimensões, e usar a estratégia do conhecimento para comprovar suas crenças, Namastê tem se consumido fisicamente e psicologicamente. Sendo assim, Namastê está decidida a mudar sua história. Namaste percebeu que está equivocada, que imaginação é imaginação e fato é fato. E percebeu também que sua estratégia é de proibição. Então, para mudar sua história, a partir de agora, (Namastê ) vai praticar dar liberdade a (realidade objetiva) de (ser objetiva) e a si mesma de (ser subjetiva).

DE VOLTA PARA O FUTURO – Ai é uma lagarta que sente medo toda vez que pensa na vida financeira. Ela acha que vai faltar dinheiro, que não vai conseguir pagar as contas e que vai passar necessidades. Ai quer ter segurança financeira, quer ter garantia de que nunca irá passar necessidades. Só que quem garante o futuro? Ninguém garante! O futuro é imprevisível. Ai se sente andando numa corda bamba. A estratégia que Ai tem usado para realizar seu objetivo de garantir que nunca irá passar necessidades é ficar preocupado com o futuro. E óbvio que a estratégia de viver no futuro não funciona, pois é impossível viver no futuro. Mas Ai continua usando a estratégia de ficar preocupado com o futuro porque acredita que alguém ou algo vai ficar com pena dela e garantir um futuro prospero para ela. O que Ai não gosta na estratégia de viver no futuro e porque o presente fica insuportável e não consigo desfrutar dele e o futuro nunca chega. O que Ai não gosta na estratégia de viver no futuro é que o presente vira um inferno psicológico e físico. Por exemplo, por viver no presente estressada com o futuro, Ai desenvolveu uma doença que se chama síndrome do cólon irritável. Ou seja, por acreditar que vai passar necessidades e usar a estratégia de viver no futuro para ter garantia de que nunca irá passar necessidades. Ai tem se obrigado a viver em um inferno psicológico e físico. Ai está decidida a mudar sua história. Ai percebeu que está equivocada, que tudo que ela pensa sobre o futuro, sejam pensamentos de um futuro paradisíaco ou infernal, não é o futuro de fato, é apenas pensamento. Então, para mudar sua história, a partir de agora, (AI) vai praticar dar liberdade aos (pensamentos indesejados) de (existirem e serem indesejados) e a si mesma de (optar realizar os pensamentos desejados).

MINHA VIDA DOS OUTROS – Lara é uma garota que sente tédio toda vez que pensa nos afazeres da sua rotina. Lara acha que os afazeres da sua rotina são muito trabalhosos e aborrecidos! Lara quer que sua vida seja excitante, empolgante e não tediosa. Só que Lara não toma uma atitude. Lara se sente um Zé ninguém. A estratégia que Lara tem usado para realizar o seu objetivo de viver uma vida excitante e empolgante é resolver o problema dos outros e assim fugir do dela. É evidente que a estratégia “minha vida dos outros” não funciona, pois o problema de Lara continua presente e sem solução. Lara continua usando a estratégia “minha vida dos outros”, porque ajudando os outros, ela se sente menos culpada. O que Lara não gosta na estratégia “minha vida dos outros” é que sua vida é infeliz, frustrante, vazia e tediosa. Lara tem muito potencial, é esperta e capaz, mas não usa nada disso, pois Lara não vive sua vida, vive a vida dos outros. Lara odeia seu trabalho de assessora de modas. Lara trabalha em um shopping cheio de pessoas falsas e invejosas. O ambiente é pesado, o povo é rico, porém de má índole, do tipo que faz tudo por dinheiro. Lara vive esperando o dia acabar logo e repetidamente diz para si mesma que nunca mais voltará naquele lugar. Ou seja, por acreditar que (os afazeres da sua rotina são muito trabalhosos e aborrecidos) e usar a estratégia (minha vida dos outros) para (viver uma vida excitante), Lara tem vivido uma vida infeliz, frustrante, vazia e tediosa. Lara está decidida a mudar sua história. (Lara) percebeu que está equivocada, que (os afazeres da sua rotina são apenas o que são: afazeres. Não são pesados nem leves, divertidos nem aborrecidos em si, são trabalhosos e aborrecidos para ela e no caso dela). E percebeu também que sua estratégia é de proibição. Então, para mudar sua história, a partir de agora, (Lara) vai praticar dar liberdade aos (afazeres da sua rotina) de (existirem e terem a natureza que tem) e a si mesmo de (não gostar desses afazeres e também de retirá-los da sua rotina quando bem entender).

SOFRIMENTO É MESTRE – Pacth Aindams é um estagiário de medicina do sofrimento que sente ansiedade toda vez que pensa no sofrimento alheio. Pacth Aindams acha que perdeu muito tempo com bobagens, distraído com crenças materialistas e que desperdiçou sua vida. Pacth Aindams quer se tornar um Pacth Adams. Só que para Pacth Aindams se tornar um Pacth Adams tem todo um processo de aprendizagem sobre medicina do sofrimento pela frente. Ele se sente um retardatário. A estratégia que Patch Aindams tem usado para realizar seu objetivo de se tornar um Pacth Adams é se comparar com os Pacth Adams que já são Pacth Adams e se sentir culpado de ainda não ser um deles. É evidente que a estratégia dar o passo maior que a perna não funciona, pois as pernas de Patch Aindams não ficam maiores do que são só porque ele deseja que fiquem, elas permanecem tendo o tamanho que tem. Mas Patch Aindams permanece dando o passo maior do que a perna porque assim ele se sente menos culpado e dá um sentido a sua existência. O que Patch Aindams não gosta na estratégia de dar o passo maior do que a perna é que o ideal de ser um Pacth Adams mantém ele sobre o constante sentimento de culpa e baixa estima por não conseguir ainda.Por exemplo, por conta de sua culpa e baixa estima, Patch Aindams se menospreza e busca relacionamentos amorosos com pessoas de estima igualmente baixa, doentes, dependentes emocionalmente, a quem ele imagina que possa curar, mas também não consegue, então, acaba se culpando, se menosprezando e sofrendo ainda mais. Ou seja, por acreditar que (perdeu muito tempo com bobagens, distraído com crenças materialistas e que desperdiçou sua vida) e usar a (estratégia de dar o passo maior que a perna) para (se tornar um Pacth Adams), (Pacth Aindams) tem (vivido em constante sentimento de culpa e baixa estima). Patch Aindams está decidido a mudar sua história. (Pacth Aindams) percebeu que está equivocada, que (o tempo que ele passou distraído com bobagens e crenças materialista foram muito úteis para sua aprendizagem, pois ele aprendeu um monte de coisas que não funcionam na solução do sofrimento, e se tornou um especialista em ajudar as pessoas que ainda acreditam no mesmo EQUIVOCO que ele acreditou). E percebeu também que sua estratégia é de proibição. Então, para mudar sua história, a partir de agora, (Pacth Aindams) vai praticar dar liberdade ao (sofrimento do outro) de (ser responsabilidade do outro) e a si mesmo de (cuidar de si).

Cabeçuda é uma rainha que sente nojo toda vez que pensa nas roupas do rei, ou seja,em seus ideais. Cabeçuda acha que as roupas do rei são um lixo. Cabeçuda quer que o rei use roupas nobres como ela (tenha ideais nobres). Só que o rei é livre para decidir vestir a roupa que acha melhor. Cabeçuda se sente dando pérolas aos porcos. A estratégia que Cabeçuda tem usado para convencer o rei a mudar de roupa é chicoteá-lo verbalmente, menosprezando-o e tratando-o como um lixo. É evidente que a estratégia do chicote verbal não funciona, pois o rei não muda de roupa de fato, apenas veste a roupa que a rainha quer por cima da roupa-lixo, para enganar a rainha e não ser chicoteado. Mas Cabeçuda permanece chicoteando o rei porque, embora isso não convença o rei a mudar de roupa, pelo menos a mantêm no controle e ele obediente. O que Cabeçuda não gosta na estratégia de chicotear o rei é a falta de liberdade, pois para ela ter o controle precisa estar alerta, vigiando se o rei está sendo obediente. Por exemplo, Cabeçuda vive tensa, com dor nos ombros, dor de cabeça e exausta. Ou seja, por acreditar que (as roupas do rei são um lixo) e usar a (estratégia do chicote) para (convencer o rei a usar roupas nobres como as dela), (Cabeçuda) se (tornou uma prisioneira do seu escravo, vive estressada, com dores no corpo e não tem mais vida própria.) Cabeçuda está decidida a mudar sua história. (Cabeçuda) percebeu que está equivocada, que as roupas do rei são DIFERENTES das roupas da rainha, e que ela pensa que esse tipo de roupa é um lixo, mas o rei pensa DIFERENTE dela. E percebeu também que sua estratégia é de proibição. Então, para mudar sua história, a partir de agora, (Cabeçuda) vai praticar dar liberdade as (roupas) de (serem múltiplas e diferentes) e a si mesma de (vestir a roupa que preferir).

MEU CORPO TEM VIDA PRÓPRIA – Apolo é um deus que sente insatisfação toda vez que pensa em seu corpo gordo, com celulite, manchas, estrias e flacidez. Apolo acha que o estado atual do seu corpo é vergonhoso. Apolo quer um corpo magro, sem celulite, manchas, estrias e flacidez. Só que Apolo precisa fazer dieta e exercícios para realizar seu desejo, mas a vontade de comer, o prazer de comer e a preguiça de fazer exercício não estão colaborando com isso. Apolo se sente uma geleia comilona. A estratégia que Apolo tem usado para ter um corpo que ele julgue perfeito é ser inconstante na dieta e nos exercícios físicos. É evidente que a estratégia ioiô não funciona pois Apolo continua tendo um corpo do mesmo jeito e a percepção dele também. Mas Apolo permanece usando a estratégia da inconstância porque ao mesmo tempo que ele quer mudar seu corpo, ele também quer continuar comendo as coisas que ele gosta. O que Apolo não gosta na estratégia da inconstância é que ele se esforça muito num determinado momento e esse esforço é em vão, perdido e depois tem que se esforçar de novo e de novo, sempre em vão .E assim por diante. Por exemplo, Apolo passa uma semana com fome, dorme mal, come pouco, faz muita atividade física, fica com dor no corpo,sofre, se olha no espelho, ainda tá feio. Fica triste, revoltado, e compensa na outra semana comendo bastante e ficando com preguiça. Ainda por cima, fica de consciência pesada por ter quebrado o acordo consigo mesmo. Ou seja, por acreditar que o estado atual do seu corpo é vergonhoso e usar a estratégia ioiô para ter um corpo que ele julgue perfeito, Apolo tem punido a si mesmo ou se compensado com muita comida e muito descanso, gerando sofrimento. Apolo está decidido a mudar sua história. Apolo percebeu que está equivocado, que o estado atual do seu corpo é apenas o estado atual do seu corpo. E percebeu também que sua estratégia é de proibição. Então, para mudar sua história, a partir de agora, Então, para mudar sua história, a partir de agora, Apolo vai praticar dar liberdade ao seu corpo de ser como ele é e a si mesmo de viver em acordo com sua vontade, seja ela de comer, correr, pular, dançar, comer doce, salgado, andar de bicicleta, caminhar, etc.

ENTRE DOIS MUNDOS – Clarice é uma pensadora que sente ansiedade toda vez que pensa no seu futuro. Clarice acha que seu futuro será igual seu presente, com solidão e pobreza. Clarice quer um futuro diferente do seu presente, com companhias e prosperidade. Só que FUTURO É PENSAMENTO. A estratégia que Clarice tem usado para ter um futuro diferente do seu presente é SÓ PENSAR. É evidente que a estratégia de só pensar não funciona, pois só pensar não muda nada. Mas Clarice permanece usando a estratégia de só pensar porque acredita que assim está FAZENDO ALGUMA COISA. O que Clarice não gosta na estratégia de só pensar é que ela já está de saco cheio de ficar só pensando e nada acontecer. Por exemplo, Clarice vive pensando em listas do que quer fazer, mas só pensa, nunca executa, então, nada acontece. Clarice pensa em sair, viver, fazer amigos, se divertir, curtir a vida, e a única coisa que acontece, é que sua vida passa enquanto pensa. Ou seja, por acreditar que seu futuro será igual seu presente e usar a estrategia do só pensar para que seja diferente, Clarice só tem colaborado para que seu futuro seja igual seu presente. Clarice está decidida a mudar sua história. (Clarice) percebeu que está equivocada, que todas suas suposições, como por exemplo a suposição de que “seu futuro será igual seu presente”, são apenas supostas possibilidades, não são fatos e nem a única possibilidade. E percebeu também que sua estratégia é de proibição. Então, para mudar sua história, a partir de agora, (Clarice) vai praticar dar liberdade ao (seu pensamento) de (pensar realidades desagradáveis) e a si mesma de (usar esses pensamentos para ficar consciente que seu desejo é sempre o OPOSTO do que eles dizem e que é pra isso que eles servem).

LARGA A BIRRA E SOLTA A FRANGA – Prevenida é uma mente que sente medo toda vez que pensa que pode haver imprevistos no futuro. Prevenida pensa que os imprevistos irão fazê-la sofrer. Prevenida quer uma vida sem imprevistos. Só que a vida é repleta de imprevistos. Prevenida se sente andando sobre uma corda bamba. A estratégia que Prevenida tem utilizado para que a vida seja uma viajem sem imprevistos é ficar de mal com a vida. É evidente que a estratégia embirrar não funciona, pois a birra de Prevenida não elimina os imprevistos da vida. Mas prevenida permanece fazendo birra porque assim ela cultiva a esperança de que a vida mude e seja do jeito que ela quer. O que Prevenida não gosta na estratégia de embirrar é que a birra não deixa sua vida mais agradável, estimulante e fácil, pelo contrário, deixa sua vida desagradável, desestimulante e complicada. Por exemplo, Previnida adora fazer suas coisas, adora realizar seus projetos e adora viver, mas quando Previnida está embirrada com os imprevistos da vida, todos seus afazeres, seus projetos e até viver, perde a graça. Previnida continua fazendo as coisas que rotineiramente faz, mas só por fazer, mecanicamente, sem alegria. Por acreditar que os imprevistos irão fazê-la sofrer e utilizar a estratégia da birra para tentar convencer a vida a ser sem imprevistos, prevenida tem se privado da coisa que ela mais gosta na vida: a alegria de viver. Prevenida está decidida a mudar sua história. Prevenida percebeu que está equivocada, que os imprevistos são oportunidades para aprendizagem é autoconhecimento. E percebeu também que sua estratégia é de proibição. Então, para mudar sua história, a partir de agora, prevenida vai praticar dar liberdade (a vida) de (lhe afetar provocando desconforto) e a si mesma de (usar esses desconforto para aprender sobre a vida e viver ainda melhor).

FANTASMINHA ASSOMBRADO – Fantasminha é uma sombra que sente medo toda vez que pensa em expor seus pensamentos, gostos, sentimentos e desejos. Fantasminha acha que será castigada se fizer isso. Fantasminha quer deixar de viver no mundo das sombras e assumir sua luz. Só que ela não permite que sua luz se manifeste. Fantasminha se sente tropeçando na escuridão. A estratégia que Fantasminha tem usado para realizar seu objetivo de assumir sua luz é não assumir sua luz. É evidente que a estratégia da autosabotagem não funciona, pois Fantasminha continua vivendo no mundo das sombras. Mas Fantasminha permanece usando a estratégia da autosabotagem porque assim evita de ser criticada, desprezada e desqualificada pelos outros. O que Fantasminha não gosta na estratégia da autosabotagem é que ela perde as boas oportunidades da vida. Por exemplo, quando ela se proíbe de relacionar com os outros, Fantasminha perde a oportunidade de bater um papo legal e trocar idéias e sentimentos. Quando ela se proíbe de fazer coisas novas, Fantasminha perde a oportunidade de desenvolver seus potenciais. E assim por diante. Por exemplo, Fantasminha tem se afastado dos seus amigos dando desculpas para não encontrar com eles. Ela também não se permite ter relacionamentos amorosos. Fantasminhas recebe convites para viajar, visitar a família. Mas Fantasmia sempre recusa todos. Até que param de convidar e esquecem dela, daí ela vira um fantásma mesmo. Ou seja, por acreditar que será castigada em    expor seus pensamentos, gostos, sentimentos e desejos e usar a estratégia da autosabotagem para assumir sua luz Fantasminha tem se proibido de viver bem com o outro perdendo as oportunidades que aparecem no seu caminho e ainda vira fantasma. Fantasminha está decidida a mudar sua história. Fantasminha percebeu que está equivocada, que todas suas suposições, como por exemplo a suposição de que “será castigada se expor seus pensamentos, gostos, sentimentos e desejos”, são apenas suposições de possibilidades, não são fatos e nem a única possibilidade. E percebeu também que sua estratégia é de proibição. Então, para mudar sua história, a partir de agora, (Fantasminha) vai praticar dar liberdade ao (Outro) de (criticar, desprezar e desqualificar) e a si mesmo de (manifestar sua luz).

O DUELO DE ÂNGELA – Cinderangela é uma falsa princesa que sente medo toda vez que pensa em conviver com os cidadãos do reino. Cinderangela acha que os cidadãos do reino vão perceber que ela não é uma princesa de verdade, que ela é só uma Angela. Ela finge, só que não consegue fingir que é Cinderangela por muito tempo, tem uma hora que o feitiço acaba e ela vira Angela. Cinderangela quer ser Angela o tempo todo, sem precisar ficar fingindo que é Cinderangela. Cinderangela se sente a boba da corte. A estratégia que Cinderangela tem usado para ser Angela o tempo todo, sem precisar ficar fingindo que é Cinderangela, é tentar controlar através de remédios o vulcão de emoções que entra em erupção dentro dela quando está fingindo ser Cinderangela. É evidente que a estratégia de ficar se entupindo de remédio não funciona, pois ela continua sentindo o mesmo vulcão de emoções e sendo Cinderangela.Mas vulcão continua usando a estratégia do remédio pois se sente segura.O que vulcão não gosta do remédio é pensar que os remédios trás segurança . vulcão precisa fluir e não de controle. Ex: Vulcão vai se tornar Angela no momento que souber lidar com as emoções. Ciderangela não existe ,cinderangela é vulcão travestida de remédio. Vulcão com remédio faz as pessoas dizerem que santa que meiga que equilíbrio Ângela:Angela sem remédio é vulcão em descontrole ofende não pede desculpa,não usa as palavras por favor e obrigada , machuca as pessoas , não olha ao seu redor,se isola ,temperamento desconfiado e agressivo constante com episódios de bipolaridade. Ângela: E uma tendência de repulsa em relação às pessoas que acaba gerando ao isolamento. Repulsa gratuita em relação às pessoa. Altivez excessiva porque eu sou assim e acabou e quem quiser que se lixe, falta de humildade.O prejuízo de vulcão é viver alienada na figura de Cinderangela, ou seja por acreditar que os remédios vão inibir o vulcão, vai-se perder a oportunidade de viver uma vida intensamente. Sendo assim Angela optou em buscar seu equilíbrio sem o excesso de rispidez de vulcão e sem o excesso de contrição de Cinderangela. Assim, aos poucos, esse equilíbrio, essa consciência, vai chegando e aos poucos ocorre também a diminuição dos remédios. Vulcão está decidida a mudar de crença e estratégia .Vulcão percebe que precisa ser um humano completo e não restrito. E sentir emoções é uma das coisas mais bela de ser humano. Vulcão vai se permitir sentir emoções ,mas vulcão não vai se permitir nada porque vulcão já sente emoções .O que vulcão está decida a fazer é buscar o equilíbrio.O meu equívoco é que eu achar que estou vivendo as experiências do meu passado longínquo, isso ocorre logicamente a nível inconsciente, mas tal experiência se revela absurdamente real na minha psique. Minhas emoções se viciaram a um pêndulo de terror,paz,sendo esse terror fruto do que eu falei anteriormente. Vejo que estou me fixando na paz porque essa sim é real. Vivia muito em função do que eu achava que o meu pai esperava de mim,essa figura do meu pai na verdade escondia a figura dos outros, e porque eu tenho que viver agradando os outros? Claro que não! E percebeu também que sua estratégia é de proibição. Então, para mudar sua história, a partir de agora, (Angela ) vai praticar dar liberdade a (ela ser ela) (sem se condicionar as expectativas dos outros) e a si mesma de (se permitir ser o que é ).

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