Fazendo uma analogia com o computador, o psiquiatra mexe no hardware (cérebro) e o psicólogo mexe no software (programação mental). Se o problema é de software, não adianta mexer no hardware e vice-versa. E pior! Quando o problema é de software (programação mental), só o usuário (indivíduo) tem acesso ao problema, pois só o usuário (indivíduo) tem acesso a sua programação mental. O psicólogo funciona como um técnico em informática dando instruções pelo telefone sobre como consertar o bug no seu Windows. É difícil? É! É limitado? É! Demora? Sim, bastante. Mas é melhor que nada. Talvez no futuro seja possível conectar um cabo USB da cabeça do terapeuta para a cabeça do paciente. Por enquanto, a única porta de entrada que o terapeuta tem para acessar a programação mental do paciente, é o diálogo. Conclusão: conversinha é o que tem para hoje!