Ninguém nasce sabendo. Tentativa e erro é inevitável em qualquer processo de aprendizagem, inclusive no processo de adquirir maestria em ser humano. Então, é fundamental você aprender a se perdoar para não ficar empacado na aquisição da sua maestria. O primeiro passo para você se perdoar é simples: admitir que fez merda. É a negação da merda que perpetua o cheiro. Consciência pesada é você tentando pintar a bosta de ouro.
Tem uma frase famosa do escritor José Saramago que diz que é preciso sair da ilha para ver a ilha. No caso de um equívoco, é o oposto, é preciso ver para sair. É o ato consciencial de reconhecer um equívoco como equívoco que retira você do equívoco. Por isso, enquanto você não admite a si mesmo que fez merda, não consegue executar o próximo passo do perdão: dar descarga na merda feita e seguir em frente.
E como dar descarga? Entendendo que optar antecede experimentar. Quando você faz a opção, você ainda não está experimentando o que supõe ser a melhor opção. Se não está experimentando, não tem como saber. Se não tem como saber, como pode saber? Não pode!
Só depois da cagada que você descobre que fez merda. Nunca antes. Assim, só você do futuro sabe da merda que fez no passado. Então, cabe a você do futuro executar o terceiro passo do perdão a si mesmo. Qual? Assumir o seguinte compromisso: da próxima vez não haverá próxima vez.