Interesse é fome, ou tem, ou não tem. Você pode oferecer o banquete mais delicioso, se o outro não tem fome, não irá comer nem uma azeitona. Para mim, isso é claro. Então, mesmo que nossa coletividade não tenha fome de autoconhecimento, prossigo praticando e descobrindo o que é ser humano. Eu tenho fome e minha fome me basta. Não pratico autociência para satisfazer a fome dos outros, pratico para satisfazer minha própria fome. O que chega até o outro é efeito colateral da minha fome sendo saciada. É o pão que já produzi, já comi e estou compartilhado.