Meu viver outroísta pode ser de dois tipos: submisso e impositivo. Outroísmo SUBMISSO é quando, por ignorar que defino, estimo, gosto e faço diferente do outro, me obrigo a definir, estimar, gostar e fazer igual ao outro, e me proíbo de definir, estimar, gostar e fazer diferente do outro. Outroísmo IMPOSITIVO é quando, por ignorar que o outro define, estima, gosta e faz diferente de mim, obrigo o outro a definir, estimar, gostar e fazer igual a mim, e proíbo o outro de definir, estimar, gostar e fazer diferente de mim. No outroísmo submisso, vivo mal, porque eu mesmo me impeço de realizar meus quatro objetivos. No outroísmo impositivo, vivo mal, porque, por mais que manipule e policie o outro para que realize meus quatro objetivos por mim, é impossível que o outro defina, estime, goste e faça por mim. Perceber o equívoco da uniformidade faz com que eu viva de forma universalista, dando liberdade a mim mesmo de definir, estimar, gostar e fazer diferente do outro, e dando ao outro liberdade de definir, estimar, gostar e fazer diferente de mim. Universalismo resulta em viver bem.