PARTICIPANTE: Sim é quando opto pelo que é melhor para mim?
Quase. Tem uma sutileza aí. Vamos voltar na intenção. Sua intenção é sempre optar pelo que é melhor para você. Você sempre quer o bem. Você nunca intenciona optar pelo mal. Ninguém tem essa intenção. Então, a intenção é sempre pelo bem. Isso é natural. Todos os seres querem o bem. Uma planta, por exemplo, busca sol e água, ou seja, busca o que faz bem para ela. Mas se todo ser sempre opta pelo bem, então, tem algo errado aí. Pois na prática não é isso que acontece com você. Então, o que que está errado?
PARTICIPANTE: Eu acredito que é melhor, mas me engano.
O que está faltando é a palavra acreditar. Você não opta pelo que é melhor, você opta pelo que ACREDITA que é o melhor. Se você optasse pelo que é melhor, não tinha a experiência humana, não tinha brincadeira de ser humano, porque não tinha essa coisa no meio, que se chama crença. Você opta pelo que você acredita que é melhor, e experimenta sua opção, para colocar à prova sua crença. Se você optasse pelo que era melhor diretamente, não precisava confirmar nada, você já tinha ido direto.
PARTICIPANTE: E o que muda entender isso? Ajuda em quê?
Quando você estiver experimentando uma opção que não é a desejada, você sabe que se equivocou e melhora na próxima opção.