A pergunta que me faço após cada fracasso outroísta é: “Por que insisto em usar estratégias outroístas?”. A resposta é falta de atenção. Usar estratégias outroístas não é bem uma opção direta, é consequência de um equívoco que cometo por falta de atenção. Que equívoco? Acreditar que somos todos iguais (1=1). Ao acreditar que somos todos iguais, estou me condenando a viver em uniformidade, e viver em uniformidade é viver outroísta. Quando estou atento, fica evidente que uniformidade é um equívoco e que somos todos diferentes (1≠1). Ao desacreditar da uniformidade, estou me libertando para viver em universalidade, e viver em universalidade é viver autoísta. Ficar alerta para não cair no equívoco da uniformidade é meu único desafio para viver bem. Toda pluralidade de experiências que experimento é apenas desdobramento deste único desafio.