Minha vontade interage constantemente com todos os objetos do universo humano, concretos e abstratos. Objetos concretos são as coisas, por exemplo, árvore, casa, pão, carro, sapato, roupa, revólver, computador, gente, etc. Objetos abstratos são conceitos, por exemplo, vida, amizade, viagem, casamento, deus, sociedade, violência, emprego, esporte, etc. Minha vontade qualifica todos os objetos de acordo com minhas quatro sub-bússolas: intelectual, afetiva, sensorial e física.
Se um objeto é INTELECTUALMENTE desejado minha vontade lhe atribui a qualidade de VERO.
Se é temido (não desejado) minha vontade lhe atribui a qualidade de FALSO.
Se um objeto é AFETIVAMENTE desejado minha vontade lhe atribui a qualidade de CARO.
Se é temido (não desejado) minha vontade lhe atribui a qualidade de NULO.
Se um objeto é SENSORIALMENTE desejado minha vontade lhe atribui a qualidade de BOM.
Se é temido (não desejado) minha vontade lhe atribui a qualidade de RUIM.
Se um objeto é FISICAMENTE desejado minha vontade lhe atribui a qualidade de BEM.
Se é temido (não desejado) minha vontade lhe atribui a qualidade de MAL.
Agora fica fácil explicar algo que acontece durante minha interação com os objetos do universo humano. Quando desejo ou temo um objeto, seja concreto ou abstrato, não desejo ou temo o objeto em si, nem por si, mas pelo tipo de qualidade que minha vontade está dando ao objeto. Quando um objeto é qualificado de vero, caro, bom, ou bem, sinto desejo pelo objeto, ou seja, quero interagir com ele. Quando um objeto é qualificado de falso, nulo, ruim, mal, sinto medo do objeto, ou seja, não quero interagir com ele.